O mundo transformou-se numa estrada um tanto quanto obscura e ela procura nos rostos estranhos algum olhar terno, a fim de encontrar proteção. Quer um abraço sem fim, um afago que ultrapasse o limite do corpo e lhe cubra a alma de paz.
Talvez esteja agressiva, o que significa apenas medo. Medo do que sente, do que imagina, do que lembra... Do que é agora: uma menina sozinha.
Então ela se cala e deixa fluir a corrente de águas turbulentas. Às vezes percebe-se sem forças e reduzida a fragmentos desconexos. Em outros momentos, alia-se à esperança - amiga imprescindível neste momento.
E assim as horas passam. Tudo passa, e isso a acalenta.
2 comentários:
Por pior que esteja, tudo passa. É o que tem me consolado.
Beijos!
Mas tudo passa... tudo sempre passarááá
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